9 Coisas Que A(o) Fazem Sentir Velha(o)

Ao longo da nossa vida somos educados que cada idade tem a sua particularidade. Por muito triste que possa ser, são criados vários mitos de que o envelhecimento traz obrigatoriamente má qualidade de vida, quando já sabemos e provámos que, não é bem assim.

No entanto, a nossa sociedade continua a achar que é comum estar com peso a mais depois dos 40 anos, ter várias doenças crónicas aos 60 e dependente a partir dos 70. É o tipo de mentalidade social nociva que não compreende que a idade é uma medida do tempo e não da velhice.

Temos de compreender que, após atingirmos o nosso pico físico (algures entre os 30 e os 35 anos), menos de 1% do declínio físico e mental se deve apenas ao envelhecimento. Como dizemos, existem pessoas jovens que podem sentir-se física e mentalmente muito mais velhas do que pessoas idosas.

Coisas Que Nos Fazem Sentir Velhos

1 - Falta de Actividade Física: Os benefícios do desporto e das actividades físicas já não são novidade para ninguém, ainda assim, há quem se desleixe por completo neste aspecto. A falta de actividade física acelera o envelhecimento e está associada à uma vasta maioria de doenças crónicas. É também importante prestar atenção à postura - mantenha os ombros para trás, caminhe e sente-se de costas direitas e não se desleixe. Respire profunda e calmamente.

2 - Rara Estimulação Mental: A fraca estimulação mental e cognitiva vem logo a seguir à falta de actividade física como dos factores que nos fazem sentir mais velhos. Conforme envelhecemos podemos perder a noção do quão pouco estimulamos o nosso cérebro. A nossa vida profissional leva-nos a focar atenções numa área particular e a especializarmos-nos nela, É comum que depois de um dia de trabalho a vontade seja vegetar um pouco no sofá em frente da televisão. Procure não descurar a sua actividade mental, leia livros, ou aprenda um novo hobbie. Qualquer coisa que estimule o cérebro duma forma que, normalmente não iria ser estimulado.

3 - Dieta Desastrosa - Este é outro dos pontos que já faz parte do senso comum e mesmo assim as pessoas continuam a fazer opções alimentares desastrosas. O nosso corpo é também aquilo que comemos. Uma má alimentação vai reflectir-se na degradação da qualidade de vida a longo prazo.

4 - Stress Excessivo: O stress crónico tem efeitos terríveis no nosso corpo e na nossa mente. Pode levar a inflamações e problemas metabólicos. Identifique a fonte daquilo que lhe causa maior stress e procure antecipá-la de forma a reagir mais calmamente. Respire profunda e controladamente, medite e claro, faça desporto. Qualquer coisa que lhe permita sentir-se mais calma(o) e equilibrada(o)

5 - Ajustamentos de Atitude: As pessoas tem tendência a subestimar o efeito da mente, que é de facto bastante poderoso. Procure estar em sintonia com a sua voz interior, e trocar noções negativas por afirmações positivas. Ter uma atitude positiva perante a vida vai dar-lhe a predisposição ideal para encarar os seus dias com boa disposição. Não somos nós que o dizemos, é um facto cientifico.

6 - Consumo de Álcool: Estudos demonstram que poucas quantidades de álcool podem trazer alguns benefícios ao nosso corpo e saúde. Mas consumi-lo em excesso faz o contrário, destrói o corpo, a mente e a qualidade de vida a longo prazo.

7 - Fumador Passivo: Também é um tópico já bastante debatido mas continua a ser muitas vezes ignorado. Para os não fumadores, ser fumador passivo é quase tão mau ou pior. Se é algo que a(o) incomoda, coloque as suas barreiras, pois as pessoas são livres de fumar, mas é a responsabilidade do fumador não incomodar outras pessoas.

8 - Contaminação Química: Já que não temos grande controlo sobre o ambiente que nos rodeia na rua, procure minimizar a exposição química em sua casa. Talvez investir num filtro de água e reduzir o consumo de produtos aerossóis de limpeza ou de beleza.

9 - Devorar Comprimidos: Um dos grandes problemas para muitos adultos é este tipo de "poli-farmacologia", com tendência a piorar com a idade. Enquanto que os medicamentos podem ser uma grande ajuda em algumas situações, o consumo excessivo e quase compulsivo, a longo prazo, farão mais dano do que cura. Conheça os medicamentos que toma e o porquê de os tomar. Não se esqueça que, muitos dos medicamentos prescritos podem ser geridos de outra forma, apenas fazendo mudanças no seu estilo de vida. Pergunte ao seu médico se existe alguma forma segura e saudável de reduzir a dosagem.

Lembre-se, exercício físico e mental, aliado a uma boa alimentação e uma boa gestão de stress são meio caminho andado para uma boa qualidade de vida, sem medicamentos em excesso.